Mapas mentais: benefícios, como construir, dicas e modelos
Se você deseja melhorar a sua produtividade no trabalho, nos estudos, ou, então, administrar de maneira mais eficiente os seus compromissos pessoais, os mapas mentaispodem contribuir para o seu objetivo.
E não é difícil entender a razão para isso.
Faça um rápido exercício e imagine nossa mente como uma espécie de computador.
Todos os dias, processamos diversos dados para formular nossos pensamentos e ações.
No meio de tantos processos, algumas informações podem ficar “soltas” e perder seu sentido original.
Essa confusão faz com que a mente entre em desordem e, dessa forma, alguns aspectos da nossa vida podem ser prejudicados.
Afinal, seja nos estudos, no trabalho ou em qualquer outra atividade, é preciso “amarrar” o conteúdo para que tudo fique bem alinhado.
Para isso, o uso dos mapas mentais é uma ótima forma de estruturar conhecimentos e organizá-los.
Além disso, eles auxiliam na fixação de dados, permitindo um aprendizado mais completo.
Confira, neste artigo, o que são os mapas mentais, os motivos para criá-los, como fazê-los e aplicá-los em diferentes contextos.
Se desejar, navegue pelos seguintes tópicos:
O que é mapa mental?
Para que serve o mapa mental?
Origem do mapa mental
Benefícios de se utilizar o mapa mental
Quem precisa de mapas mentais?
Onde aplicar o método de mapa mental
Como o mapa mental pode assistir aulas
É preciso ser criativo para fazer um mapa mental?
Como construir um mapa mental
Dicas para fazer mapas mentais eficientes
Como usar mapas mentais em revisões
Aplicativos de mapas mentais mais utilizados
É possível fazer mapa mental no Word?
O mapa mental é suficiente para meus estudos?
Modelos de mapas mentais para visualizar ideias.
Quer aprender tudo sobre os mapas mensais? Então, siga a leitura!
O que é mapa mental?
Mapa mental é um diagrama confeccionado a partir de uma ideia central, que vai se ampliando em variados ramos.
Cada uma dessas ramificações são desdobramentos do conceito inicial, como neurônios no cérebro.
Também conhecido como mapa da mente – ou mind map –, ele pode ser feito à mão ou com a ajuda de programas e aplicativos.
No geral, são usados elementos e cores diferentes para criar um conceito visual facilmente identificável.
A base dos mapas mentais são as palavras-chave.
Por isso, é necessário ter a capacidade de reduzir os conceitos a apenas uma ou poucas palavras.
A partir dos termos centrais é que vão se formando as ramificações do conteúdo.
Tony Buzan, autor do livro Mapas Mentais, psicólogo inglês conhecido como o responsável pela sistematização do método, assim afirma:
Um mapa mental utiliza todas as habilidadesdo cérebro para interpretar palavras, imagens, números, conceitos lógicos, ritmos, cores e percepção espacial com uma técnica simples e eficiente.
Ele nos dá a liberdade de ir aonde quer que nossa mente nos leve.
Em resumo, o mapa mental consegue sintetizar um conhecimento de forma clara e objetiva, com poucos elementos, formando um painel visual.
Vamos descobrir, então, para quais objetivos ele pode ser utilizado?
Para que serve o mapa mental?
Vamos supor que você precise ler um livro sobre determinado assunto e tenha que resumi-lo em uma explicação rápida, de apenas cinco minutos.
O mapa mental pode ser usado para orientar nesse processo.
Em uma outra situação, você tem uma reunião e deve elencar os pontos principais que serão discutidos no encontro.
O diagrama também auxilia para que todas as informações importantes sejam lembradas.
Esses são apenas alguns exemplos de utilidade dos mapas mentais.
A verdade é que eles têm amplas possibilidades de aplicação.
Seu principal objetivo é facilitar a compreensão, memorização e a gestão das informações.
O processo de aprendizagem e assimilação de conteúdo é complexo e demanda, muitas vezes, a transmissão de uma série de informações ao mesmo tempo.
A pessoa que é “bombardeada” com diferentes dados de uma só vez, ao fim de um processo, pode concluir o conhecimento de maneira desconexa e “solta”.
Por isso, a elaboração e uso dos mapas mentais serve como um condensador visual e prático de todas as principais informações que devem ser processadas.
Origem do mapa mental
Conforme mencionado anteriormente, o grande responsável pela criação dos mapas mentais é o psicólogo inglês Tony Buzan.
O autor da obra Mapas Mentais tinha muita dificuldade para assimilar os conteúdospropostos por seus professores, e o estopim foi a sua entrada na faculdade.
Foi então que o jovem estudante começou a pesquisar métodos que poderiam facilitar a sua aprendizagem.
Assim, fez uma viagem no tempo até os séculos XV e XVI para se inspirar na genialidade de um dos maiores artistas que o mundo já viu, Leonardo Da Vinci.
A maneira como o gênio renascentista organizava e construía o seu raciocínio impressionou o aluno de psicologia.
Da Vinci se valia de códigos, imagens e até ramos entrelaçados para organizar a sua linha de pensamento e estabelecer narrativas.
Mas a visita ao passado não parou por aí.
Buzan foi até o período da formação das primeiras civilizações para encontrar outra influência importante para o mapa mental.
Estamos falando da arte da oratória dos grandes filósofos da Grécia Antiga, durante o Período Clássico.
Aqui, o que encantou Buzan foi a capacidade criativa e de associação de ideias dos intelectuais daquele tempo.
Com essas duas referências associadas à psicologia, onde a imaginação tem um papel imprescindível em qualquer processo mental fundamentado, nasceram os mapas mentais.
É claro que, com o passar do tempo, o modelo foi sendo aperfeiçoado, se adequando às diferentes realidades e respeitando os limites da mente humana.
Benefícios de se utilizar o mapa mental
Pense que você tem, em mãos, um quebra-cabeças de cinco mil peças para montar.
O desafio não é pequeno, mas se torna ainda maior quando você descobre que não há uma ilustração de referência para orientar. E agora?
Pois é, por várias vezes, nós temos desafios mentais tão complexos para organizar quanto um puzzle.
Sem um apoio visual, as chances para alinhar todas as “peças” ficam ainda mais complicadas.
Assim, os mapas mentais podem ser comparados às ilustrações de um quebra-cabeças.
Eles funcionam como um guia para que possamos estruturar e ordenar nossos pensamentos.
Com base nisso, elencamos os principais benefícios de desenvolver um mapa da mente:
Ajuda na fixação, memorização e aprendizado de conteúdos
Auxilia na compreensão e solução de problemas
Sistematiza os dados e informações, sendo grande aliado da gestão de informações
Organiza o pensamento
Colabora para a associação de informações desconexas
Pode ser usado como ferramenta em sessões de brainstorming.
De acordo com a Sextante – distribuidora do livro sobre mapas mentais no Brasil -, com os mind maps, a ideia principal é definida com mais nitidez e a importância relativa de cada pensamento é especificada claramente.
Além disso, a revisão das informações é eficiente e rápida e conceitos adicionais podem ser incorporados a qualquer momento.
Por fim, os mapas mentais são grandes aliados tanto na vida estudantil e profissional, quanto no âmbito pessoal.
Quer ver como? Acompanhe na sequência!
Quem precisa de mapas mentais?
Ainda que o mapa mental tenha sido criado dentro do contexto acadêmico, não são apenas os estudantes universitários que podem usufruir desse poderoso método.
Qualquer pessoa, na verdade, pode aproveitar os benefícios que a ferramenta oferece.
Esse método organizador de ideias pode ser muito útil para profissionais de diferentes áreas, que desejam melhorar a sua memória, criatividade e performance no cumprimento de tarefas, por exemplo.
Um estudo realizado por uma empresa que desenvolve softwares de mapas mentais constatou que os profissionais que utilizaram o programa tiveram melhora em seus desempenhos organizacionais:
A produtividade aumentou em 20-30%.
A criatividade aumentou em 30%.
A gestão do tempo e a eficiência melhoraram, fazendo com que se economizasse até 7 horas por semana.
A compreensão de atividades mais complexas cresceu 18%.
Onde aplicar o método de mapa mental
O método dos mapas mentais pode ser amplamente aplicado em diferentes áreas da vida.
Ele tem utilidade:
Na escola: em preparação de aulas, leitura, revisão de conteúdo, anotações e apresentações
No trabalho: na geração de ideias, gerenciamento de tempo, formação de equipes e elaboração de projetos e palestras
Em casa: com o estabelecimento de prioridades e administração de projetos e atividades cotidianas
Na vida social: com a lembrança de datas, recordação de nomes de pessoas e de lugares, comunicação e planejamento de atividades de lazer e eventos.
Vamos conferir como utilizar os mapas mentais em momentos específicos?
Como o mapa mental pode assistir aulas
Os professores têm diretrizes curriculares a seguir e um plano de aulas estabelecido, certo?
Mas, para disseminar todo o conteúdo programado dentro de um curto espaço de tempo, a organização é fundamental.
Assim, os mapas mentais são uma ferramenta importante para facilitar o aprendizado e fazer com que os professores tenham ainda mais qualidade na explicação.
Por exemplo: em uma aula teórica de História, o educador pode sintetizar dados, datas, nomes e fatos históricos em um mapa mental.
Da mesma forma, o professor de Matemáticatambém consegue utilizar o método para organizar fórmulas e expressões matemáticas.
Se ele auxilia a condensar a matéria para os alunos, também serve como guia visual e prático para que os educadores acompanhem uma linha de pensamento.
Assim, o profissional pode elaborar um mapa da mente previamente e segui-lo enquanto ensina aos estudantes.
Com isso, ele consegue se estruturar antes de lecionar e, no momento da explicação, ter todos os elementos da aula claros e facilmente identificáveis.
O mapa mental pode auxiliar nos estudos
Da mesma forma que os mapas mentais são um método eficiente para ensinar o conteúdo, eles são ótimos para absorver e fixar o conhecimento estudado.
Primeiramente, eles podem ser criados para organizar tudo o que precisa ser aprendido.
Para isso, comece com o objetivo central de aprendizado e vá criando ramificações com as matérias que precisam ser estudadas.
Por exemplo: você está se preparando para o vestibular.
Assim, o ponto de partida para os ramos do mapa mental é o exame para ingressar no ensino superior.
A partir dele, você cria diferentes categorias com os conteúdos que precisa aprender e aprimorar: Redação, Línguas, História, Matemática, entre outras.
Para cada categorização, você elenca os principais tópicos a serem estudados.
Em Língua Portuguesa, por exemplo, são necessários: Ortografia, Acentuação, Pontuação, Sintaxe, etc.
Ao criar um mapa mental inicial com todo o conteúdo que você precisa aprender, fica mais fácil se organizar quanto ao tempo de estudo e, assim, estipular prazos mais específicos.
Além disso, você consegue ter uma visão ampla sobre seu progresso dentro do esperado.
Depois, aplicar o método de mapas mentais diretamente sobre os conteúdos aprendidos é uma ótima forma de fixação.
Assim, sempre que você aprender um novo conteúdo, pode elaborar um mapa da mente com o tema central e suas ramificações de dados e informações relevantes.
Como o mapa mental pode auxiliar em provas e trabalhos
Se o método já é eficiente para estudos de rotina, também é eficaz na preparação para provas e trabalhos.
Os alunos que são submetidos a exames frequentes nas escolas, faculdades ou cursos, podem usar o mind map para sintetizar todo o conteúdo aprendido durante o tempo estudado.
Mas não basta somente chegar na véspera da prova e elaborar um mapa mental.
É necessário criar uma rotina de estudos e usar o mapa como um guia, um resumo visual para facilitar a fixação do conteúdo.
Por isso, selecione bem as palavras-chave das matérias e enriqueça as categorias ramificadas com dados, elementos, fórmulas, datas e outras informações que não devem ser esquecidas.
O mapa mental também é de grande importância para os vestibulandos e concurseiros.
Inicialmente, vale a pena criar um painel com todo o conhecimento necessário para a prova.
E depois fazer quantos mapas da mente forem importantes para organizar, fixar e lembrar o conteúdo.
O mapa mental pode auxiliar no trabalho
Como vimos, já está mais do que comprovado que os mapas mentais ajudam na fixação do conhecimento adquirido em sala de aula.
Mas o método vai ainda além.
Com ele, é possível organizar e estruturar dados, informações e outros conteúdos de forma fácil e simples também no ambiente profissional.
Acompanhe a seguinte situação:
Um gerente de uma pequena loja precisa contratar novos funcionários para as vendas de fim de ano.
Com a grande demanda de atendimento do período natalino, ele deve encontrar mais pessoas para o seu quadro de vendedores.
Após o período de seleção e entrevistas, ele avaliará os candidatos e, juntamente à direção, fará a escolha de três pessoas para os cargos.
Nisto, ele pode utilizar os mapas mentais de diferentes formas:
Com informações sobre o cargo, funções, tarefas, expectativas e atribuições, que poderá ser aproveitado durante os processos de contratação, para avaliar o perfil dos candidatos, e posteriormente, para acompanhar o desempenho dos trabalhos
Mapa mental com orientações para os novos vendedores sobre a empresa
Com dados sobre o último período de vendas e expectativas para o próximo Natal
Mapa mental a ser apresentado à diretoria com o perfil de todos os candidatos às vagas.
Ou seja, o gerente pode elaborar diferentes mind maps desde a contratação até a supervisão do trabalho.
Além disso, pode utilizar o mapa da mente como um painel visual bem claro e específico para que os vendedores consigam ver, com frequência, as suas tarefas e obrigações dentro da empresa.
Especialmente em ambientes nos quais as decisões precisam ser tomadas de maneira rápida e embasada, os mapas mentais são práticos e facilitam o processo decisório nas empresas.
Enfim, a elaboração e uso do mapa da mente em ambientes profissionais simplifica e facilita a absorção de prazos, dados, funções, tarefas e diversas outras informações para todo o grupo de trabalho.
O mapa mental pode auxiliar na vida pessoal?
O método de mapas mentais é tão simples e, ao mesmo tempo completo, que pode ser usado até para a vida pessoal.
Com o diagrama, qualquer pessoa pode se tornar mais organizada e visualizar com clareza diferentes informações.
Um exemplo bem bacana é o planejamento para o próximo ano.
Com os mapas mentais, você pode começar com o número do ano e “puxar” diferentes categorias, como vida financeira, viagens, atividades físicas, entre outras.
Para cada uma delas, liste as palavras-chave que deseja para o ano vindouro.
Em vida financeira, por exemplo, podem constar organização das finanças, investimentos, pagamento de dívidas, reservas, etc.
O método também pode ser utilizado, entre outros usos, para o planejamento de uma festa ou viagem.
Pode ser encarado, ainda, como um mapa de reorganização pessoal, com a relação de tarefas rotineiras e prioridades entre elas.
Não resta dúvidas de que vale a pena testar os mind maps também na vida pessoal.
É preciso ser criativo para fazer um mapa mental?
Qualquer atividade fica mais interessante com uma boa dose de criatividade.
No mapa mental, não é diferente, mas não estamos falando de níveis avançados de criatividade.
É um método extremamente intuitivo, que demanda apenas algumas pinceladas de imaginação para que os objetivos sejam atingidos.
O único cuidado que é preciso ter é com a reprodução dos mapas.
Nada de querer usar a mesma lógica e as mesmas estruturas para organogramas que tratam sobre temas diferentes.
Aqui sim, um pouquinho de inventividade vem bem a calhar.
A ideia é que os mapas mentais sempre facilitam a rápida e fácil associação de ideias.
Se você repetir as mesmas cores, os mesmos desenhos e contar com uma disposição semelhante dos elementos, isso pode gerar confusão e o instrumento acaba perdendo o seu propósito.
Em resumo, basta privilegiar a originalidade que o seu organizador de ideias tende a funcionar bem.
Como construir um mapa mental
Existem alguns elementos importantes para a construção de um bom mind map, recomendados, inclusive, pelo próprio organizador dos mapas mentais.
Veja um passo a passo para montar o seu:
Defina, primeiramente, o tema central e use uma imagem para ilustrá-lo, com três ou mais cores
Complemente com outras imagens e explore símbolos, desenhos e códigos
Escreva a palavra-chave definida, usando letras minúsculas ou maiúsculas
Cada palavra e imagem deve ter sua própria linha
Estas linhas, claro, devem estar conectadas a partir da imagem central. Procure afiná-las conforme faz as irradiações. Dessa forma, os traços mais grossos ficam mais próximos do centro e os discretos, por sua vez, mais distantes
Faça um mapa bastante colorido. As cores ajudam a estimulação visual. Procure usar tons parecidos para as mesmas ideias
Você pode usar referências de mapas mentais, mas é interessante aplicar seu próprio estilo
Lembre-se de destacar itens importantes e fazer associações entre eles
Certifique-se de que seu mapa mental está claro, baseado em hierarquias e ordens, por exemplo, para agrupar os ramos.
O importante é que o mapa da mente seja simples e faça sentido para você.
Mais até do que focar em especificidades da elaboração do diagrama, é essencial que ele seja facilmente entendido por si mesmo ou a quem for endereçado.
Dicas para fazer mapas mentais eficientes
Os mapas mentais não possuem uma estrutura rígida.
É você que define quais elementos e estratégias podem funcionar melhor para o seu propósito.
Ainda assim, separamos algumas dicas que podem ser muito úteis e deixar o seu organizador de ideias ainda mais eficiente.
Confira:
Aposte na concisão
O mapa mental funciona como um resumo, e os resumos são concisos e objetivos.
Por isso, um dos segredos do sucesso da ferramenta é a sua praticidade.
Aqui é interessante entender um pouco como a nossa mente funciona para destacar a importância dos mapas.
O cérebro humano é muito associativo, ou seja, faz conexões a partir de conhecimentos anteriormente adquiridos.
Assim, a nossa mente traça paralelos e define e cria conceitos.
Ao vermos a imagem de um cão, por exemplo, chegam à nossa mente sentimentos como amizade, carinho e parceria.
São ideias baseadas em nossas experiências.
Você não precisa descrever todas essas qualidades, elas simplesmente estão ali, presentes em algum lugar da sua memória.
Com o mapa mental, acontece o mesmo.
Digamos que você está fazendo um resumo de um relatório que acabou de ler.
Não há necessidade de descrever cada capítulo em detalhes.
Basta citar as informações mais relevantes que o restante vai ser ativado pela capacidade associativa.
Escolha o tema principal
Não importa qual seja o objeto de seu mapa mental, sempre é possível enxergá-lo sob perspectivas diferentes.
É como a trama de um livro ou série ou novela que tem diversos núcleos de personagens.
Ela pode ser contada de formas diferentes, dependendo do ponto de vista e do enfoque.
Ou seja, você precisa definir um tema principal para, depois, desenvolver assuntos secundários a partir dele.
Vamos supor que você está fazendo um mapa mental da sua agenda profissional da semana.
Certamente, há inúmeras obrigações que precisam ser cumpridas, algumas delas conectadas entre si.
No entanto, é necessário escolher um foco principal, que podem ser as tarefas mais urgentes ou as mais importantes.
Centralize o que for importante
Depois que você definir o tema principal do seu mapa mental, deve colocar esse objetivo no centro do organograma.
Assim, terá espaço para desenvolver todos os demais temas a partir do tópico principal e mantê-lo em posição de destaque no seu esquema.
Algumas pessoas gostam de chamar esse tipo de mapa mental de árvore.
Isso porque ele tem um tronco, onde estão os dados mais relevantes, e os galhos, que são ramificações com assuntos também importantes, mas derivados do principal.
Se você preferir, não há necessidade de centralizar, de fato, o tema mais relevante, mas sim deixá-lo em destaque.
A posição fica à sua escolha, podendo, por exemplo, estar no topo esquerdo ou direito do gráfico, com uma fonte maior.
Abuse das cores
As cores despertam diferentes tipos de sensações em nosso cérebro, e é interessante aproveitar esse fator no seu mapa mental.
O vermelho, por exemplo, remete à urgência e à excitação.
Utilizar tons avermelhados pode ser importante na hora de enfatizar informaçõesmais relevantes e que exigem um elevado nível de atenção.
Diversas pesquisas constatam a importância das cores na aprendizagem.
Um estudo realizado por pesquisadoras da Universidade Federal de Santa Maria concluiu que a associação de cores a conteúdos de disciplinas como Biologia, Física e Química contribui para a melhor assimilação entre alunos do Ensino Médio.
As cores foram utilizadas em mapas mentais e para descrever conceitos científicos complexos que, antes, não haviam sido compreendidos com exatidão.
A explicação para isso é que as cores funcionam como uma espécie de gatilho mental, associando determinadas informações a uma tonalidade específica.
Não se preocupe com espaços vazios
Todos os elementos de um mapa mental são importantes, inclusive os espaços em branco.
Essas lacunas são propositais e funcionam como exercícios de estímulo ao cérebro.
É como se, ao perceber esses vazios, nosso principal órgão do sistema nervoso central tentasse preencher os hiatos com as informações faltantes.
Além disso, tem todo o aspecto estético.
O mapa mental deve ser mais “clean” e agradável, até para facilitar a assimilação e a própria visualização da ferramenta.
Voltemos à nossa primeira dica: a concisão.
Quanto mais objetivo for o seu organizador de ideias, mais espaços vazios ele terá e, consequentemente, mais eficiente vai ser também.
As cores despertam diferentes tipos de sensações em nosso cérebro, e é interessante aproveitar esse fator no seu mapa mental.
O vermelho, por exemplo, remete à urgência e à excitação.
Utilizar tons avermelhados pode ser importante na hora de enfatizar informaçõesmais relevantes e que exigem um elevado nível de atenção.
Diversas pesquisas constatam a importância das cores na aprendizagem.
Um estudo realizado por pesquisadoras da Universidade Federal de Santa Maria concluiu que a associação de cores a conteúdos de disciplinas como Biologia, Física e Química contribui para a melhor assimilação entre alunos do Ensino Médio.
As cores foram utilizadas em mapas mentais e para descrever conceitos científicos complexos que, antes, não haviam sido compreendidos com exatidão.
A explicação para isso é que as cores funcionam como uma espécie de gatilho mental, associando determinadas informações a uma tonalidade específica.
Não seja perfeccionista
O mapa mental é uma ferramenta que busca trazer benefícios para a pessoa diretamente envolvida com ela.
Se o seu mapa atingiu esse objetivo, ele é um ótimo mapa.
Não existe competição para eleger o mapa mental mais bonito e você não ganha pontos por fazer desenhos profissionais.
Por isso, deixe de lado o perfeccionismo.
Não perca tempo com detalhes menos importantes e foque na razão de ser do seu mapa mental.
É claro que isso não significa que ele pode ser feito de qualquer jeito.
Já vimos uma série de elementos fundamentais que, além de embelezar, trazem resultados práticos para aumentar a eficácia do seu organizador de ideias.
Fora isso, não se prenda demais a detalhes.
Deixe os mapas sempre visíveis
Os mapas, por definição, são representações visuais.
Portanto, nada mais lógico que deixá-los sempre ao alcance dos olhos, para que possam ser observados com frequência e o seu conteúdo, assimilado com maior facilidade.
A memória fotográfica é muito importante para a criação de associações e conexões neurais, e ela só se estabelece a partir do contato sistemático com as informações.
A dica final é, portanto, escolher um local de fácil acesso para a fixação do seu mapa mental.
Pode ser o fundo de tela do seu computador, a parede do escritório ou o mural de recados do seu quarto – ou todos ao mesmo tempo.
Como usar mapas mentais em revisões
Você acabou de assistir a um filme longa-metragem. É impossível lembrar de todos os detalhes ou falas da produção, certo?
Mas, pode ser feito um mapa mental contendo os principais personagens, sua função na história e nos eventos, por exemplo.
Mesmo que você utilize novamente esse mapa dali a dois anos, facilmente se lembrará da história como um todo.
Da mesma forma, os mapas da mente funcionam como uma revisão clara e rápida dos principais elementos de um conteúdo.
Eles “acendem” na memória pequenas partes de um todo que, juntas, formam o conjunto completo da obra.
Assim, os mind maps são muito úteis para fazer revisões de matérias, aulas e apresentações sobre diferentes conteúdos.
Aplicativos de mapas mentais mais utilizados
Os mapas da mente podem ser elaborados com os bons e velhos lápis e papel.
Porém, dependendo da complexidade do tema e da quantidade de dados que serão acrescentados, um programa pode facilitar – e muito! – a sua confecção.
Seja para usar no computador ou para usar diretamente do celular, veja os aplicativos mais populares para a criação de mind maps:
MindMeister
Coggle
Mind Node
Lucid Chart
XMind 8
Bubbl
MindManager
miMind
Mindmap Maker
SimpleMind
Canva.
Basicamente, eles se diferenciam quanto à plataforma em que podem ser usados (PC, IOS, Android), valores de uso (gratuitos ou pagos) e a maneira para estruturar o mapa mental.
Teste para descobrir qual deles mais se adapta às suas necessidades e faça bom proveito da tecnologia.
É possível fazer mapa mental no Word?
Todos os aplicativos citados anteriormente trazem mais recursos gráficos e de edição que o Word, mas nada impede que você crie seus mapas mentais no software de produção de texto da Microsoft.
Vai depender da sua individualidade.
O ideal é praticar as mais diversas possibilidades e escolher aquela à qual você se adapta melhor.
Muitas pessoas preferem fazer seus mapas à mão, pois sentem que isso oferece um contato mais próximo com o objetivo e um grau de personalização maior, deixando o organograma com a sua cara.
Ou seja, é possível fazer mapa mental em praticamente qualquer plataforma.
O mapa mental é suficiente para meus estudos?
O mapa mental é uma ótima ferramenta de suporte aos estudos, mas não deve ser usado como único meio de preparação.
Especialmente no caso de testes objetivos, com questões de múltipla escolha e interdisciplinares, pode ser um apoio muito importante, ajudando na memorização dos conteúdos mais relevantes.
Já para a parte dissertativa de alguns concursos, como a produção de uma redação, por exemplo, o mapa mental pode não ser tão útil assim.
A dica é tentar conciliar com outras técnicas e montar um cronograma completo, que atenda a todas as suas necessidades.
Complementar com conteúdos multimídia, por exemplo, pode ser uma excelente opção.
Modelos de mapas mentais para visualizar ideias
Embora a estrutura dos mapas mentais não tenha muita variação, existem algumas características específicas que podem funcionar melhor para determinados objetivos.
Veja os principais modelos e como as ideias costumam aparecer em cada um deles:
Mapas mentais estratégicos
Os mapas mentais estratégicos costumam contar com múltiplos focos ao invés de um foco central e principal.
Além disso, costumam se basear na lógica de causa e efeito e não no fluxo natural de ideias.
Ou seja, são apresentados problemas, mas também possíveis soluções.
Mapas mentais para brainstorm
Esse modelo é bem diferente do anterior por ser mais coletivo.
Aqui, o encarregado normalmente define um tema principal, coloca no centro do mapa e abre para a contribuição dos demais.
Os espaços em branco são uma tônica e, aos poucos, começam a ser preenchidos com a participação de todos.
Mapas mentais para gestão de projetos
Esse se parece um pouco mais com o mapa mental estratégico, mas, ao contrário do primeiro, costuma focar em um único objetivo.
As perguntas também são elementos fortes nesse modelo.
Normalmente, define-se um problema e desenvolve-se uma série de hipóteses para tentar resolver a questão.
Como um projeto é composto por várias etapas, o ideal é utilizar o mapa em conjunto com algum software de gestão.
Mapas mentais de bolhas
Os mapas mentais ou diagramas de bolhas são na verdade uma forma de representação de ideias por meio de circunferências, como o nome sugere.
Aqui, uma ideia é colocada dentro de um círculo e, a partir dela, são criadas conexões, por meio de setas, a novas bolhas, que vão trazer novas ideias.
É um modelo bastante usado em mapas de brainstorm, pois o detalhamento é menor e as informações são colocadas de forma mais direta.
Mapas mentais conceituais
Privilegia as palavras, as frases e os conceitos em detrimento das imagens e dos códigos.
Na verdade, são esquemas mais rígidos e que possuem, quase sempre, alguma estrutura hierárquica de informação.
Conclusão
Os mapas mentais são diagramas que relacionam diferentes informações a uma fonte central.
Como neurônios conectados no cérebro, os dados se relacionam entre si e fornecem um mapa claro, simples e eficiente para a fixação do conteúdo.
Seja para usar nos estudos, trabalho ou vida pessoal, os mind maps são muito úteis e conseguem condensar as principais informações a respeito de algum conceito.
Fazendo à mão ou com auxílio de softwares específicos, o importante é elencar os elementos imprescindíveis e conectá-los de forma que fiquem facilmente entendíveis.
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